O SuperFoods Summit Brazil, realizado pelo Instituto Brasileiro de Feijão, Pulses e Colheitas Especiais (IBRAFE) e pela Apex Brasil, neste mês de abril, recebeu uma missão empresarial indiana com a intenção de chegar a negociar US$ 1 bilhão em Feijões e Pulses do país. O interesse principal são as variações de Feijão, como Guandu e Mungo preto, e a ideia é fazer compras anuais para suprir a demanda interna, com início já em 2024.
Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) esses Feijões representam a base da dieta proteica do país, uma vez que 42% da população é vegetariana. A Índia consome atualmente 30 milhões de toneladas anuais de variantes de feijão, produzindo cerca de 27 milhões o que abre a necessidade das importações. Para atender à crescente demanda do mercado interno, autoridades indianas vêm buscando novos mercados fornecedores, com capacidade produtiva, como é o caso do Brasil.
O presidente do IBRAFE, Marcelo Lüders, comenta sobre a situação do feijão preto no Brasil. Com a entrada da safra, que será expressiva, medidas que visem o equilíbrio do mercado devem ser tomadas. Além da exportação, cuja concorrência se dá, principalmente com a Argentina, a compra de feijão preto para as cestas básicas estatais por parte do Governo é uma das alternativas para ajudar o setor no escoamento da produção.
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