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Queimadas e Incêndios

INCÊNDIOS E QUEIMADAS

INCÊNDIOS E QUEIMADAS – PREVENÇÃO

 

As condições climáticas deste início de inverno em toda Minas Gerais já preocupam o Corpo de Bombeiros. O tempo seco aliado aos ventos favorecem a propagação de queimadas, muitas vezes provocadas de forma irregular ou criminosa. Este período de estiagem é sempre um alerta para os motoristas que circulam nas rodovias por conta das queimadas e incidência de neblina.

Não é apenas nas áreas de proteção ambiental que o estado de Minas Gerais tem ardido nesta época de estiagem, mas em diversos pontos do território. E de forma tão intensa que o número de focos ativos de incêndio detectados pelos satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) no ano passado superaram em 0,5% todos os focos registrados em 2016 inteiro. Para se ter ideia, o ritmo de queimadas diárias em 2017 chegou a uma razão de 26 por dia, superando em 44% a quantidade de 2016, que fechou em 18 a cada 24 horas. Só no auge da temporada de incêndios, que é entre agosto e setembro, a devastação é a maior desde 2011, mais evidente nas áreas protegidas, como o Parque Estadual da Serra do Rola-Moça, que neste ano registrou 65 focos de incêndio.

Conversamos com o Tenente Gabriel, comandante do 4º Pelotão do Corpo de Bombeiros de Paracatu que afirmou que nesta época os ventos já se iniciam e aí começa o perigo. Ele passou um recado para os produtores rurais tomarem cuidado com os incêndios. Também conversamos com o Secretário Municipal de Meio Ambiente, Igor Pimentel, sobre esse assunto, que contou que esse problema é recorrente nessa época do ano tanto na cidade quanto na zona rural e ressaltou que a queimada é CRIME.

 

 

Brasil terminou 2017 com um número recorde de queimadas desde 1999, quando teve início a série histórica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A análise dos locais onde os incêndios ocorreram mostra que, neste ano, o fogo aumentou em áreas de floresta natural, avançando em pontos onde antes não havia registro de chamas, e atingindo unidades de conservação e terras indígenas. Entre todos os biomas, o Cerrado foi o que teve mais unidades de conservação atingidas, contabilizando 75% de toda a destruição nas áreas protegidas.

Embora o Cerrado tenha tido, proporcionalmente, mais unidades de conservação atingidas, a Amazônia concentrou mais da metade dos focos de queimadas em 2017, segundo dados do ICMBio.

Na avaliação de cientistas, dois anos consecutivos de seca e estiagem prolongada tornaram os incêndios florestais mais graves. Clareiras abertas por madeireiros; corte de árvores maiores e mais nobres, as chamadas estruturantes das florestas; e desmatamento, que reduz a água no subsolo, estão mudando o microclima da floresta: ela está mais fragilizada e inflamável.


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