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Agropecuária Vacinação

DECLARAÇÃO DE VACINAÇÃO CONTRA FEBRE AFTOSA

DECLARAÇÃO DE VACINAÇÃO CONTRA FEBRE AFTOSA DEVERÁ SER REALIZADA ATÉ 25 DE JUNHO DE 2018 EM MINAS GERAIS

 

De acordo com o IMA, a vacinação de bovinos e bubalinos contra febre aftosa encerra em 15 de junho de 2018. A declaração é obrigatória e deve ser realizada até 25 de junho deste ano.

Os criadores adquiriram a vacina em quantidade compatível com a exploração pecuária e devem comprovar as vacinações até 10 (dez) dias após a data marcada para a sua efetivação. Aqueles que  não comprovarem a vacinação estão sujeitos a multa de cinco Ufemgs, o equivalente a R$ 16,25 por cabeça.

O médico veterinário José Humberto de Melo, chefe do Escritório Seccional do IMA em Paracatu MG afirma que, mesmo se o produtor perder o prazo de vacinação (15/6) deverá obrigatoriamente realiza-la. Este estará sujeito a multa de 25 Unidades Fiscais do Estado de Minas Gerais (Ufemgs) por animal, o equivalente a R$ 81,25 por cabeça.

Para produtores com 150 ou mais animais – declaração eletrônica é obrigatória pelo site http://www.ima.mg.gov.br

Produtores com até 150 animais – declaração eletrônica ou presencial nos escritórios do IMA. É necessário apresentar nota fiscal de compra da vacina e a declaração de vacinação assinada e preenchida

Minas Gerais possui o segundo maior rebanho nacional de bovinos, com cerca de 23,6 milhões de animais e detém o status de área livre de aftosa com vacinação desde 2008, concedido pela OIE. Em 2017, o estado ocupou o quarto lugar no ranking nacional das exportações de carne bovina com US$ 598 milhões, ou 10% do total nacional.  A China é o principal comprador do produto mineiro, com 41,4% do total das vendas externas. Atualmente, o Brasil é o terceiro maior exportador mundial de carne bovina, com receita de US$ 1,6 bilhão no primeiro trimestre deste ano, aumento de 22,9% em relação ao mesmo período de 2017, quando o país alcançou faturamento de US$ 1,3 bilhão, de acordo com dados da Seapa.

A febre aftosa é uma doença causada por um vírus, altamente contagiosa e que pode trazer grandes prejuízos econômicos para os produtores, pois afeta o comércio internacional e os impedimentos podem causar grandes prejuízos econômicos, principalmente em países como o Brasil que possuem uma exportação bastante expressiva de produtos pecuários.  A doença é transmitida pela saliva, nas aftas, no leite, no sêmen, na urina e nas fezes dos animais doentes, e também pela água, ar, objetos e ambientes contaminados. O vírus ainda pode permanecer nas roupas e sapatos das pessoas que tiveram qualquer contato com os animais doentes. O animal doente pode apresentar febre, aftas na boca, lesões nas tetas e entre as unhas. Outros sinais são inquietação, salivação, babeira, dificuldade de mastigar e engolir alimentos e tremores, com queda na produção de carne e leite. A febre aftosa não é considerada uma zoonose, ou seja, não oferece risco de contaminar o homem nem pelo alimento e nem pelo contato com o animal.

 

Fonte: IMA

 

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