Os preços do milho no mercado brasileiro mantiveram-se firmes ao longo da última semana de agosto, refletindo um cenário de resistência por parte dos vendedores. O movimento, que já começa a impactar o mercado interno, está sendo impulsionado por produtores que optam por reter o produto, atentos às valorizações nos portos e à possibilidade de repasses desses preços para o mercado interno.
Segundo dados divulgados pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), muitos produtores estão elevando as cotações em novos negócios ou focando exclusivamente em lotes destinados à exportação.
Do lado da demanda, alguns consumidores já enfrentam dificuldades em fechar novas aquisições, diante da expectativa de que os embarques de milho aumentem nas próximas semanas, o que pode reduzir a oferta interna. Apesar de a produção ser menor em 2023/24, o excedente interno ainda é significativo. As informações são do portal “Agrolink”.
O agente autônomo de investimentos João Santaella Neto, Joãozinho Grafista, faz um balanço sobre o mês de agosto, marcado por valorizações para o mercado do milho. Contudo, a nível internacional, os preços tanto do cereal quanto da soja seguem em patamares considerados baixos, o que pode limitar a área total plantada para o ano de 2025.
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