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Cafezais brasileiros vão suportar a seca? Chuvas devem chegar apenas no fim de setembro

O mercado internacional de café teve um mês de agosto marcado por altas nas bolsas de Nova York para o café arábica e de Londres para o robusta, que balizam a comercialização. Os ganhos foram determinados, especialmente, pelas preocupações com o clima no Brasil, que podem prejudicar a safra de 2025.

Em 27 de agosto, o contrato dezembro do café arábica em NY atingiu 259,45 centavos de dólar por libra-peso, fixando nova máxima para a posição e o valor mais elevado em mais de dois anos e meio. Depois o mercado apresentou correções e voltou a ficar abaixo da linha de 250 centavos. 

A preocupação é que não há previsão de bons volumes de chuvas até a virada do mês de setembro, quando, aparentemente, o clima deve começar a mudar, com o retorno da umidade. Em linhas gerais, seriam mais 30 dias sem chuva no Brasil. As informações são do portal “Safras e Mercado”.

O economista HAROLDO BONFÁ, da Pharos Consultoria, chama a atenção para os efeitos da seca na safra brasileira de café. Ainda que os cafezais suportem o tempo seco e quente, são mais de 100 dias sem chuvas nas regiões cafeeiras, e com previsão de clima úmido apenas para o fim de setembro, a florada pode ser atrasada e seu resultado prejudicado.

 

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