A liquidez no mercado de trigo está lenta, resultado da baixa demanda interna. Segundo pesquisadores do Cepea, consumidores, atentos à entrada da nova safra, evitam adquirir grandes volumes neste momento. Do lado dos triticultores, boa parte está focada nas atividades de campo, no desenvolvimento das plantas e nas condições climáticas. Nesse cenário, os preços do cereal caíram. No campo, após o déficit hídrico registrado nas semanas anteriores no Rio Grande do Sul, chuvas generalizadas beneficiaram as lavouras, aliviando os produtores gaúchos. No Paraná, a colheita iniciou em 12 de agosto, especialmente nas regiões Norte e Oeste do estado.
Vlamir Brandalizze destaca que o momento é de baixa para o mercado do trigo. Enquanto nos Estados Unidos a colheita avança e a expectativa é por uma safra cheia, o cereal vindo da Rússia também ganha espaço com preços atrativos aos compradores em meio à desvalorização do rublo. Os moinhos brasileiros, inclusive, têm intensificado as compras da produção russa.
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