Os preços do milho voltaram a cair em algumas regiões acompanhadas pelo Cepea. Segundo pesquisadores do Centro, as quedas estiveram atreladas à retração de consumidores, atentos aos fundamentos internos e externos, principalmente de oferta elevada. No Brasil, a colheita da segunda safra caminha para a reta final, enquanto nos Estados Unidos é a proximidade dos trabalhos de campo que pressionaram os contratos na Bolsa de Chicago. A baixa dos futuros e a desvalorização do dólar na última semana também reduziram a paridade de exportação, limitando os negócios nos portos. Do lado dos vendedores, parte já se mostrou mais flexível nas negociações, sobretudo a partir da última quinta-feira (08), seja para liberar os armazéns ou já para fazer caixa para a quitação das dívidas do final do mês. Outros, no entanto, apostam na recuperação de parte das quedas de preços registradas neste ano, após a finalização da colheita brasileira.
Vlamir Brandalizze destaca que os preços do milho seguem em calmaria tanto no mercado interno quanto no externo. No Brasil, os preços pouco atrativos surgem às vésperas do início do plantio da nova safra, previsto para o fim do mês. Com isso, o interesse pelo cultivo diminui, o que pode refletir na queda da área plantada.
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