O mercado brasileiro de trigo teve mais uma semana, de 05 a 09 agosto, ditada pelas incertezas que cercam os negócios com o cereal. Segundo o analista Elcio Bento, o cenário é esse no Brasil e no Mundo.
Em território brasileiro, os compradores acreditam em novas quedas de preço, e, os que estão bem abastecidos, seguem de fora do mercado, esperando por melhores oportunidades. Essa postura se justifica tanto pela recente forte queda internacional, quanto pelo início da colheita no Brasil. Ainda que seja incipiente no Paraná, a entrada da oferta deve pressionar as cotações para baixo. Na Bolsa de Mercadorias de Chicago, o trigo fechou a semana em alta. Por outro lado, nesta semana a consultoria russa SovEcon disse que a atual tendência de alta nos preços da Rússia não parece sustentável, uma vez que a oferta deve seguir em níveis historicamente elevados.
Bento observa que, no mercado interno brasileiro, aqueles moinhos que precisam de compras imediatas encontram vendedores inflexíveis. Isso se deve à escassez de oferta da safra velha, além de sinais de clima adverso no Brasil e, mais recentemente, na Argentina. As informações são do portal “Safras e Mercado”.
Vlamir Brandalizze chama a atenção para as previsões de geada no Brasil a partir deste fim de semana (10 e 11 de agosto). Essa notícia tem preocupado os produtores de trigo, já que as geadas podem prejudicar a formação do trigo recém-plantado.
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