O mercado de feijão carioca encerrou a última sexta-feira (02/08/2024) com vendas reportadas de até R$ 240 por saca de 60 quilos de grão recém-colhido. Até os feijões menos valorizados, que apresentam escurecimento rápido, registraram uma ligeira elevação nos preços. Persistem dúvidas sobre a recente flutuação de preços: seria anormal a queda para R$ 210 no final de julho ou a alta na última semana?
Nesta semana, que se iniciou em 05 de agosto, a colheita continua em Minas Gerais, Goiás, Bahia e Mato Grosso. Todos estão atentos ao comportamento do consumidor, que durante o mês de férias escolares reduz em cerca de 5% em média as compras nas gôndolas.
O Feijão-preto, por sua vez, apresenta sinais de uma possível grande perda de produtividade, como sugerido em conversas com produtores e cooperativas no Paraná. Em 13 de agosto, a CONAB emitirá um novo relatório compilando as colheitas de todo o Brasil. Se os números se mantiverem, haverá 534 mil toneladas apenas na segunda safra. A Secretaria de Abastecimento do Paraná não separa Feijão-preto de Carioca, mas diante dos números totais estima-se que 455 mil toneladas foram colhidas e sumiram em 60 dias. As informações são do IBRAFE.
Vlamir Brandalizze pontua que, apesar de se encontrar ainda em patamares pouco atrativos, o feijão passou por ligeira valorização na virada de julho para agosto. A expectativa de oferta apertada tem mobilizado os produtores a plantarem mais na próxima safra. Contudo, as sementes para o plantio estão em escassez.
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