As negociações pecuárias encerraram julho estáveis, refletindo o equilíbrio efetivo das forças de oferta e demanda no mercado local. Segundo pesquisadores do Cepea, como parte das escalas já está reservada com animais de confinamentos, a busca por novos lotes no spot tem sido feita com muita cautela. Com isso, a indústria consegue evitar novos ajustes da arroba num momento de oferta reduzida, enquanto aguarda por definições nas vendas domésticas de carne. No curtíssimo prazo, alguma expectativa de aumento de consumo até tem sido alimentada por agentes ligados à indústria, em função da proximidade do Dia dos Pais, mas, até o momento, não há mudanças importantes no segmento varejista.
Já os preços médios mensais do suíno vivo e da carne estão em alta há três meses seguidos. Em julho (até o dia 30), a média do animal vivo é a maior desde abril de 2021, em termos reais, em algumas praças acompanhadas pelo Cepea. Segundo seus pesquisadores, o impulso vem da maior procura por novos lotes de suínos para abate para atender às demandas interna e externa.
Vlamir Brandalizze faz um balanço sobre as exportações de carnes do Brasil durante o mês de julho. Ele projeta que, em agosto, o setor bovino tenha um maior giro com a chegada do período entressafra. Em relação ao frango, o foco da doença de NewCastle está praticamente eliminado no Rio Grande do Sul e os trabalhos de exportação serão retomados em breve.
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