Arroz mercado agricola

Exportações de arroz voltam a crescer; Brasil deve embarcar 50 mil sacas até sexta em Uruguaiana

O especialista Sergio Cardoso, Diretor de Operações na Itaobi Representações, expressou, em uma postagem na rede social, suas preocupações e críticas ao cenário atual do mercado de arroz no Brasil. Segundo Cardoso, o governo tem criticado o setor arrozeiro e a possibilidade de leilões ainda está no radar da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Ele argumenta que essa postura busca projetar o governo e a agricultura familiar como os salvadores dos consumidores, em detrimento dos “especuladores cruéis” que mantêm os preços de mercado do arroz.

Cardoso destaca que a dependência do Brasil em relação à produção de arroz no Rio Grande do Sul, que responde por 70% da oferta nacional, nunca foi um problema até a tragédia climática ocorrida em maio deste ano. As chuvas intensas e as inundações devastaram a região, revelando a precariedade da logística e das infraestruturas rodoviárias e portuárias brasileiras. O especialista sublinha que a falta de manutenção e a inadequação das estradas federais e estaduais às condições climáticas atuais agravam a situação.

Em sua análise, ele refuta a ideia de que o Brasil não pode depender de um único estado para a produção de arroz. Ele argumenta que isso contraria o conhecimento sobre produção, logística, terroir e viabilidade econômica. O especialista menciona o exemplo do potássio, que o Brasil precisa importar a altos custos, para ilustrar que a dependência de importações é uma realidade em vários setores. Para ele, a produção de arroz no Rio Grande do Sul é essencial para o país continuar a ser um grande produtor de alimentos, responsável por um quinto das refeições consumidas no mundo. As informações são do portal “Agrolink”

Vlamir Brandalizze chama a atenção para as exportações de arroz que voltaram a ganhar ritmo após o aumento da demanda internacional. Apenas em Uruguaiana, são previstas 50 mil sacas embarcadas até o fim desta semana, em 02 de agosto. No Brasil, a chegada do próximo mês também volta a aquecer a demanda, o que resultou em aumentos de dois a três reais nas cotações.

 

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