Os negócios com trigo seguem ocorrendo dentro do normal para um período de pico de entressafra. Segundo o analista Elcio Bento, os produtores demonstram pouca flexibilidade em suas pedidas.
“Os argumentos para essa postura são a escassez de oferta – em especial para grãos de boa qualidade – e as condições ruins das primeiras lavouras paranaenses que estarão prontas para a colheita. Isso pode alongar o período de entressafra. Os compradores seguem indo ao mercado apenas para atender necessidades imediatas”.
Conforme Bento, o destaque fica por conta do reporte de venda de trigo gaúcho para um moinho do Paraná saindo a R$ 1.450/tonelada. “Com a diferença entre os preços dos dois estados era esperado que os compradores do maior estado moageiro do país aproveitassem negócios de oportunidade para mesclar e reduzir o custo de produção da farinha”. No Paraná as indicações de negócios seguem por volta de R$1.700/tonelada, tendo como principal ponto de referência a paridade de importação em relação à Argentina. As informações são do portal “Safras e Mercado”.
Vlamir Brandalizze destaca o fim do plantio da nova safra de trigo no Brasil. Parte dela foi plantada fora da janela, e a tendência é de uma colheita tardia. Contudo, as condições são boas. Em relação aos preços, a tendência é de elevação entre setembro e outubro, quando a Rússia deve diminuir a intensidade de seus embarques diante das quebras esperadas nas lavouras.
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