As negociações de arroz em casca no spot nacional estiveram mais travadas na última semana, refletindo a “queda de braço” entre vendedores e compradores. Segundo pesquisadores do Cepea, orizicultores têm preferido comercializar a matéria-prima no porto de Rio Grande, onde as ofertas para exportação se mantêm mais vantajosas, mesmo com a recente queda do dólar. No mercado doméstico, os negócios foram pontuais, realizados conforme os compromissos financeiros de vendedores, que esperam uma valorização do casca. Do lado das unidades de beneficiamento, prevaleceu a manutenção dos preços de compra; somente aqueles com maior necessidade de repor estoques se dispuseram a pagar valores ligeiramente superiores. De modo geral, a dificuldade na venda do produto beneficiado, pressionado por varejistas e atacadistas, levou agentes a postergar novas aquisições.
Vlamir Brandalizze pontua que o mercado do arroz ainda segue em estabilidade. Um dos fatores é a demanda de julho, que normalmente é menor por conta do período de férias. A tendência é que em agosto os movimentos de compra sejam maiores nas gôndolas e o ritmo volte ao normal.
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