Ao iniciar a segunda semana de julho, o mercado brasileiro de feijão registrou vendas noturnas abaixo das expectativas, com uma presença reduzida de compradores. Segundo o analista e consultor do portal Safras & Mercado, Evandro Oliveira, as transações se concentraram em lotes de qualidade nota 8 e 8,5, enquanto os produtos de padrão extra mantiveram estabilidade em relação à semana anterior. “O lançamento do novo Plano Safra trouxe um fôlego promissor para o setor agrícola, com recursos ampliados e taxas de juros mais baixas destinadas ao cultivo de feijão, arroz e outras culturas fundamentais. Contudo, alguns produtores ainda enfrentam dificuldades para acessar esses benefícios, o que poderá limitar o impacto positivo esperado”, explica o analista. Ainda conforme Oliveira, o mercado enfrenta um período de baixa atividade comercial e um escoamento lento dos estoques remanescentes, fatores que continuam exercendo pressão sobre os preços. Com volumes robustos de feijões comerciais do Paraná, os compradores estão relativamente tranquilos, embora o ritmo lento do varejo continue a influenciar o mercado. As informações são do portal “Safras e Mercado”.
O presidente do IBRAFE, Marcelo Lüders, comenta sobre os negócios reportados para o feijão durante a segunda semana de julho. Segundo ele, os preços devem sofrer nova queda durante os próximos dias pois a tendência é de crescimento da oferta com a entrada do feijão irrigado. Diante disso, alguns empacotadores já estão aplicando cotações inferiores para o grão, prevendo esse cenário que está por vir.
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