A incerteza sobre a oferta global de café em razão de fatores climáticos não deve cessar tão facilmente nos próximos meses. Por isso, o mercado futuro do café na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) encerrou a segunda semana de julho consolidando posição acima dos 230 cents. Na semana o acumulado foi positivo em 6,94% (1590 pontos). Na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), a preocupação parece ainda maior sobre o volume de produção do café robusta, já que Vietnã e Indonésia estão tendo safra frustrada, também por causa de problemas climáticos.
Climatempo informou que um novo sistema avançou pelo Centro-Sul do Brasil no último fim de semana, o que possibilitou a ocorrência de alguns episódios de chuva em áreas produtoras de café entre o Paraná e o Sudeste. Mais uma vez, se chover sobre as áreas produtoras do Sudeste, será de forma isolada e fraca. Esse sistema virá acompanhado novamente pelo ar frio, que deve provocar declínio das temperaturas. “A segunda quinzena de julho começa fria no Centro-Sul do Brasil, mas com baixo risco para ocorrência de geadas em áreas produtoras”, prevê a Climatempo. As informações são do Conselho Nacional do Café (CNC).
O economista Haroldo Bonfá, da Pharos Consultoria, relata a preocupação dos cafeicultores pelo mundo com as questões climáticas. O mês de julho apresentou a maior média de temperatura da história a nível global. Essa elevação pode impactar diretamente a produção cafeeira nas colheitas futuras.
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