O movimento de queda nos preços do milho foi intensificado na primeira semana de julho. Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão vem do aumento da oferta do cereal no spot, com o bom andamento da colheita da segunda safra, e das desvalorizações externas. Além disso, muitos consumidores brasileiros evitam adquirir grandes volumes, priorizando o recebimento de lotes negociados antecipadamente à espera de novas desvalorizações. Do lado dos vendedores, embora se mostrem mais flexíveis, uma parcela ainda aposta em recuperação nos preços, fundamentados na menor produção nesta temporada e no clima desfavorável durante o desenvolvimento da atual safra – como as enchentes no Rio Grande do Sul e a seca no Sudeste e em partes do Centro-Oeste.
Vlamir Brandalizze comenta sobre os preços praticados para o milho nos mercados nacional e internacional. Segundo ele, a tendência é de correção positiva em Chicago. Isso porque, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) está prevendo números maiores que os reais para as safras brasileira e argentina. Sendo assim, a oferta tende a ser menor e, consequentemente, as cotações passarão por valorização.
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