O indicador de preços composto (I-CIP) da Organização Internacional do Café (OIC) subiu 8,9% em junho, para 226,83 centavos de dólar por libra-peso, na comparação com maio, que foi de 208,38 centavos.
Em seu relatório mensal de acompanhamento do mercado, a OIC destacou que o indicador flutuou entre 221,71 e 235,69 centavos ao longo de junho, tocando nos mais altos patamares dos últimos 13 anos.
Após cair em maio, o I-CIP subiu em junho, ficando em torno da marca de 220 centavos de dólar. A alta em junho esteve relacionada com a possibilidade de safras menores de café no Vietnã e na Indonésia em 2024/25. Já a “safra abundante do Brasil em 2024/25 pode ser menor que o esperado”. Assim, fatores negativos, como o enfraquecimento agudo do real ante ao dólar, foram largamente anulados.
As categorias ‘Suaves Colombianos’ e ‘Outros Suaves’ aumentaram 7,2% e 7%, em junho de 2024. Os Robustas apresentaram o crescimento mais forte entre todos os grupos de café, de 10,5%, atingindo uma média de 204,30 centavos. Os Naturais Brasileiros tiveram alta de 9,3%, para 229,25 centavos. As informações são do portal “Safras e Mercado”.
O economista Haroldo Bonfá, da Pharos Consultoria, detalha os trabalhos de colheita do café realizados no Brasil. O clima seco e sem chuva favorece o avanço das atividades. Por outro lado, as incertezas envolvendo a safra brasileira, bem como as influências internacionais, têm elevado as cotações e preocupado os torradores brasileiros, que planejam, neste momento, a montagem dos estoques.
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