Os preços do trigo se mantiveram em alta ao longo de junho, período de entressafra e de baixa disponibilidade do cereal. Segundo pesquisadores do Cepea, a valorização do dólar frente ao Real também deu suporte às cotações domésticas, à medida que encarece as importações do trigo. O ritmo de negociação, contudo, esteve lento em junho. Produtores voltaram as atenções à semeadura da próxima safra, e os vendedores ativos no spot pediram preços maiores em novos fechamentos. Do lado da demanda, muitos agentes de moinhos se mostraram abastecidos, sem necessidade de adquirir grandes volumes.
Vlamir Brandalizze comenta a situação das safras de trigo na Rússia e nos Estados Unidos, dois dos maiores produtores mundiais. Em ambos os países as lavouras não apresentam bom desenvolvimento, o que impactará na oferta mundial. No Brasil, o plantio avança, porém a área total deve ser entre 10% e 25% menor que em 2023.
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