O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou a destinação de R$6,8 bilhões para financiamentos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) no exercício de 2024. O volume foi definido em reunião ordinária do colegiado e divulgado na resolução 5.138/2024 no dia 23 de maio. A resolução entra em vigor em 3 de junho.
O montante provém dos recursos consignados no Orçamento Geral da União. A cifra será destinada aos financiamentos de custeio, comercialização, aquisição de café, contratos de opções, capital de giro e recuperação de cafezais danificados, conforme as normativas previstas no Funcafé do Manual de Crédito Rural.
De acordo com a resolução do CMN, estão autorizadas a operar recursos do Funcafé: agências de fomento, bancos comerciais, bancos de desenvolvimento, bancos múltiplos, bancos cooperativos, cooperativas centrais de crédito e cooperativas de crédito singulares não filiadas à cooperativa central ou a banco cooperativo.
Com um acréscimo de mais de R$ 511 milhões em relação à safra 2023/2024, a proposta já havia sido aprovada pelo Comitê Técnico do Conselho Deliberativo da Política do Café (CTCDPC), durante reunião no Ministério da Agricultura e Pecuária, presidida pelo Secretário de Política Agrícola do MAPA, Neri Geller. As informações são do Conselho Nacional do Café (CNC).
O economista Haroldo Bonfá, da Pharos Consultoria, destaca a volatilidade presente no mercado do café entre os dias 20 e 24 de maio. Em dado momento, houve alta de 11% nas cotações em Nova York, principalmente por dois motivos: o excesso de cafés miúdos na safra de conilon, e o corte expressivo na safra do Vietnã.
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