O mercado brasileiro de milho registrou um ritmo de negócios bastante travado durante a semana de 13 a 17 de maio.
Segundo a Safras Consultoria, os produtores voltaram a elevar os preços do cereal, reduzindo as fixações de venda, enquanto os consumidores se mostraram pouco ativos no mercado, acreditando em preços mais baixos assim que a colheita da safrinha ganhar força no Brasil.
O ritmo de negócios na exportação segue bastante enfraquecido, ainda que tenha havido uma leve melhora no line-up nas últimas duas semanas. O foco do mercado para as próximas semanas segue focado no clima, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos e no fator cambial.
Vlamir Brandalizze pontua que os preços do milho, neste momento, ganham sustentação a longo prazo por dois motivos: a perspectiva de uma menor safra mundial e os impactos do La Niña na safra norte-americana. No Brasil, a demanda começa a crescer em três frentes: exportação, e produções de ração e de etanol.
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