Diante do menor interesse de compradores, os preços do milho voltaram a cair na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea. No estado de São Paulo, os demandantes se mostram abastecidos, recebendo volumes do Centro-Oeste, e sem necessidade de comprar grandes quantidades no spot no curto prazo. O movimento de baixa, contudo, foi limitado pela retração de muitos vendedores, que preferem armazenar o milho em detrimento de negociá-lo no spot. Pesquisadores do Cepea ressaltam que o setor nacional de milho está atento também ao clima na Argentina e nos Estados Unidos. Na Argentina, a escassez hídrica no principal período de desenvolvimento do grão e, mais recentemente, o excesso de chuva em áreas prontas para a colheita, levaram a Bolsa de Cereales a reajustar negativamente as estimativas de produção de milho. Já nos Estados Unidos, é o baixo índice pluviométrico que segue preocupando os agentes, visto que produtores norte-americanos se preparam para iniciar a semeadura da safra 2024/25.
Vlamir Brandalizze pontua que o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a ser divulgado nesta semana, pode sinalizar os rumos da produção de milho nos Estados Unidos. A tendência é de queda na área plantada para ceder espaço à soja. No Brasil, a demanda para exportação segue baixa, com a retomada dos fluxos prevista apenas a partir de julho.
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