Demanda mundial de milho cresce e preços do cereal devem reagir

Na avaliação da StoneX, 76% das lavouras de milho safrinha no Brasil já foram plantadas. Com isso, o ciclo da cultura está mais suscetível aos impactos, como estiagem e fortes chuvas. Para o milho safrinha, a comercialização está em 15%, contra uma média histórica de 30%.

“Por enquanto, as condições climáticas estão boas, com nenhuma região sofrendo com seca, mas é algo que precisa ser monitorado dia após dia, até a colheita que deve ocorrer daqui dois ou três meses”, avalia a rede de serviços financeiros.

Ainda de acordo com a StoneX, os preços baixos para o milho no mercado internacional têm influência da safra da Argentina, que será bem mais robusta que a do ano passado. Além disso, as exportações dos EUA estão bem abaixo da média dos últimos anos, e há uma demanda externa pelo grão norte-americano bem fraca, com a China comprando menos. As informações são do portal “Money Times”.

Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, destaca que o relatório divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) traz uma leve pressão positiva para os preços do milho. A produção mundial tem queda prevista em torno de 2,3 milhões de toneladas, enquanto a demanda segue um caminho contrário, o que deve pressionar para o alto as cotações do cereal.