As atenções dos produtores seguem voltadas à colheita da safra verão e ao cultivo de segunda safra, especialmente de milho. Segundo pesquisadores do Cepea, esses agentes realizam vendas de trigo apenas quando há necessidade de “fazer caixa” e/ou de liberar espaço em armazéns. Do lado da demanda, somente compradores que precisam repor estoques estão mais ativos. Assim, as negociações do trigo vêm ocorrendo em ritmo lento. Quanto aos preços, as cotações internas continuam em queda na maioria dos estados, especialmente no mercado balcão (ao produtor).
Vlamir Brandalizze fala do mercado do trigo. Ele ressalta a calmaria no mercado do Brasil. Os moinhos seguem fazendo poucas compras e operando com seus estoques. A tendência é que as compras sejam realizadas a partir de fevereiro. Na Europa, os preços da ureia, insumo muito utilizado durante a germinação do trigo, estão elevados e o insumo em falta. Isso tem preocupado os produtores, que temem uma queda acentuada na produtividade.
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