O mercado internacional do trigo passou por momentos distintos no decorrer da terceira semana de setembro. Após o anúncio da manutenção das taxas de juros por parte do Banco Central dos Estados Unidos, os negócios envolvendo o setor não tiveram reação positiva. Contudo, a baixa oferta diante da elevada demanda à longo prazo mantiveram os fundamentos nos contratos futuros em bons patamares. Já no curto prazo, segundo o portal “Safras e Mercado”, no fechamento da quinta-feira (21), as cotações registraram queda. A pressão foi exercida pela elevação do dólar e pela disponibilidade atual de trigo, que, neste momento, é maior que a demanda. Esse movimento deve ser desfeito com o passar dos dias, e foi influenciado pelas colheitas nos Estados Unidos, Canadá, Europa e Rússia, que aumentaram os estoques mundiais.
Vlamir Brandalizze comenta a manutenção dos bons fundamentos do trigo, e destaca o mercado brasileiro, com pouca fluidez, e compras ainda pouco significativas, por parte dos moinhos.
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