As produções brasileiras de café tiveram desempenhos inferiores nas safras seguidas de 2021 e 2022, depois do recorde registrado em 2020. Esse recuo contínuo na oferta fez com que os estoques reguladores também tivessem tido restrições nas duas últimas temporadas. Dessa maneira, os embarques no primeiro semestre deste ano também mostraram queda, tendo como reflexo a baixa disponibilidade de produto.
Nas exportações do bimestre de julho e agosto a recuperação registrou marca bem significativa, devido a fase final de operação de uma colheita maior. O quadro de déficit nas entregas externas brasileiras ocorridas durante o correr de janeiro a agosto de 2023, alcançaram 22,9 milhões de sacas de 60 kg. A quantidade representa redução de 10,8 % em relação ao mesmo período de 2022. Essa diferença deverá diminuir com o envio mais forte de café para o exterior nesses quatro últimos meses do ano. As perspectivas são positivas para manter o avanço dos embarques.
O agente autônomo de investimentos João Santaella Neto, Joãozinho Grafista, analisa o momento de alta no mercado do café. Durante a segunda semana de setembro o setor cafeeiro registrou, em Nova York, alta de 7%. Somado a isso, as altas temperaturas registradas e previstas para o Brasil nos próximos dias, marcados pelo pegamento das floradas nos cafezais, podem comprometer a produtividade das lavouras. Esse fator também contribui para pressão no mercado.
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