Agronegócio

Alta do café em N.Y. e queda do dólar pressiona o mercado brasileiro

As cotações do mercado futuro de café na Bolsa de Nova York encerraram a segunda semana de setembro sustentando a tendência de alta dos dias que se passaram. O vencimento de dez/23 fechou no melhor nível desde o início do mês, com alta de 1,3%, terminando a sessão em 154 centavos de dólar por libra-peso. Na semana, o acumulado foi positivo de 2,80% (420 pontos).

Segundo especialistas, os operadores estão de olho no clima e uma possível influência do El Niño nos cafezais, principalmente brasileiros, provocando escassez de chuvas.

No mercado físico, os pesquisadores do Cepea informaram que as cotações do café arábica caíram enquanto as do robusta subiram. No entanto, houve desvalorização de ambas na semana. Os valores se situaram em R$ 808,21 por saca para o arábica (- 1,30% na semana) e R$ 642,78 por saca para o robusta (-1,08% na semana).

O economista Haroldo Bonfá, analista da Pharos Consultoria, comenta sobre as movimentações no mercado do café durante a segunda semana de setembro. A alta para o grão em N.Y., observada na última sexta-feira (15), influenciou nas cotações brasileiras, que também fecharam o dia em alta, apesar do balanço semanal negativo. Bonfá ressalta que a queda do dólar, bem como a possibilidade de diminuição da taxa Selic para os próximos dias também resultaram na pressão sofrida pelo setor cafeeiro.

 

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