Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira (14) com preços mais altos, de acordo com informações do portal “Safras e Mercado”. O mercado manteve o tom positivo diante do sentimento de que o Federal Reserve (Fed) não aumentará mais os juros norte-americanos.
A forte alta do petróleo, de quase 2% em Nova York, também influenciou positivamente, assim como as elevações nas bolsas de valores da Europa e dos Estados Unidos.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2023/24, com início em 1º de setembro, ficaram em 703.900 toneladas na semana encerrada em 8 de setembro. A China liderou as importações, com 295.500 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 600 mil e 1,45 milhão de toneladas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Vlamir Brandalizze comenta as movimentações no mercado da soja. Nos Estados Unidos, a colheita já foi iniciada em algumas das regiões produtoras. Enquanto isso, em Chicago, o objetivo é buscar estabilidade nas cotações, uma vez que houve oscilações durante a segunda semana de setembro. No Brasil, os produtores seguem na preparação para a nova safra, estimada em uma área de mais de 46 milhões de hectares. Quanto aos preços, a queda do dólar no mercado interno provocou desvalorização nas cotações, e estima-se que os custos de produção para a próxima safra podem ser maiores a partir da alta do petróleo e de seus derivados diretamente ligados ao processo de plantio.
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