Estima-se que o feijão seja consumido por cerca de 150 milhões de brasileiros todos os dias. Sua compra, no entanto, não é uniforme ao longo do mês. Segundo alguns empacotadores de feijão, em levantamento feito pelo IBRAFE, na média, 70% de todo feijão negociado durante o mês fica concentrado entre os dias 25 e o dia 10, quando o consumidor vai às compras. Isso significa que há um período de baixa demanda pelo produto entre os dias 11 e 24 de cada mês, quando o movimento no varejo é menor.
Esse comportamento do consumidor está relacionado ao recebimento do salário, que geralmente ocorre no final ou no início do mês, e há preferência por comprar o feijão em maior quantidade para garantir o abastecimento doméstico. Além disso, o feijão é um produto que permite armazenamento sem perda de qualidade na despensa da casa por 20 a 30 dias.
Quanto aos preços, os valores reportados têm sido um pouco menores que na semana passada. Em Minas Gerais, por exemplo, produtores venderam o feijão carioca ao redor de R$ 210,00 por saca de 60 quilos.
Vlamir Brandalizze fala sobre os negócios no mercado do feijão, ainda em calmaria para o feijão carioca. Produtores dessa variedade aguardam ajustes no varejo para a recuperação das cotações. A expectativa também fica por conta do plantio da safra de verão, que deve acontecer nas próximas semanas. No entanto, os preços baixos tem feito produtores ficarem em dúvida se vão aderir ou não à cultura de feijão carioca.
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