Ainda que a colheita de milho venha apresentando bom ritmo nas principais regiões produtoras de segunda safra, o movimento de queda das cotações do cereal perdeu força nos últimos dias. Pesquisadores do Cepea indicam que esse cenário se deve à retração de parte dos vendedores, que estão atentos à recente intensificação das exportações brasileiras de milho e à valorização do dólar. Muitos consumidores, por sua vez, evitam negociar grandes lotes, à espera de novas quedas nos preços. Segundo pesquisadores do Cepea, esses demandantes estão fundamentados nas estimativas indicando safra recorde, nas dificuldades de armazenagem, que crescem à medida que as atividades de campo avançam, e, sobretudo, na proximidade de vencimento de dívidas relacionadas aos custeios.
Vlamir Brandalizze faz um balanço das movimentações no mercado do milho. Nos Estados Unidos, em breve deve ser iniciada a colheita do cereal. No entanto, a produtividade pode ser menor que aquela prevista pelo departamento de agricultura do país (USDA), que era de 383 milhões de toneladas, mas deve ficar em 365 milhões de toneladas, aproximadamente. No Brasil, ainda que em termos de exportação, a quantidade no acumulado seja maior que em 2022, alguns produtores têm segurado as vendas, e dado prioridade à soja, até que haja uma consolidação de cotações mais altas do milho.
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