Em relato ao IBRAFE, um produtor de Goiás, que optou em esperar para vender os 70% restantes de sua colheita de feijão carioca irrigado, definiu sua estratégia como “bom senso e matemática”. Ele não tem um armazém climatizado, mas está expurgando adequadamente o feijão e buscando isolar ao máximo da luz. Este cuidado, somado ao fato de ter plantado uma variedade de feijão carioca de escurecimento lento, vai dar a ele a chance de não vender neste momento.
A lógica dele é também a de centenas de produtores. Se o preço mínimo do próprio governo federal está ao redor de R$ 210 para o feijão carioca, não parece razoável esperar que os preços fiquem muito tempo onde estão. Na segunda-feira (14), houve muita procura para um meio de mês, mas poucos negócios foram realizados.
Vlamir Brandalizze faz um balanço sobre as movimentações no mercado do feijão. Segundo ele, os produtores seguem utilizando a estratégia de segurar as vendas diante dos preços baixos para o grão. Essa situação deve gerar o que se chama de “vazio de ofertas”, e a partir disso, com a alta demanda, as cotações devem passar por reajuste, sendo mais atraentes aos produtores.
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