A União Europeia está tentando transportar mais grãos ucranianos por rodovias e ferrovias para ajudar a compensar a retirada da Rússia do acordo de exportação do Mar Negro com apoio da ONU. Isso é o que dizem pessoas ligadas à autoridades do bloco.
Na última terça-feira (18), a Rússia atingiu portos de grãos ucranianos, um dia depois que Moscou se retirou de um acordo que permitia que grãos ucranianos bloqueados pelo conflito Rússia-Ucrânia fossem exportados com segurança. “Isso significa que centenas de milhares de pessoas em todo o mundo serão privadas de alimentos básicos”, disse o principal diplomata da UE, Josep Borrell, a repórteres na terça-feira. Um alto funcionário da UE disse separadamente que o bloco está apoiando a Turquia e as Nações Unidas nos esforços para trazer a Rússia de volta ao acordo.
A expansão do trânsito de grãos pela UE é sensível para a Polônia e alguns outros países do bloco que fazem fronteira com a Ucrânia, onde os agricultores locais estão sob pressão devido ao aumento das importações ucranianas. As informações são da agência britânica de notícias “Reuters”, com tradução do portal “Agrolink”.
O agente autônomo de investimentos, João Santaella Neto, Joãozinho Grafista, analisou o mercado das commodities na última terça-feira (18), com fortes impactos pelo rompimento do acordo do Mar Negro por parte da Rússia. O café, em bom ritmo produtivo no Brasil, seguiu cotações esperadas diante do volume da safra nacional. Por outro lado, o cacau registrou a maior alta dos últimos 12 anos, uma vez que as condições climáticas não têm favorecido os principais produtores pelo mundo. Milho e soja também registraram alta no encerramento da terça.
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