Algodão Análise de Mercado

Colheita do algodão avança no Brasil; problemas econômicos na China podem afetar contratos futuros

Os preços domésticos do algodão em pluma recuaram 12,5% em junho, voltando aos patamares observados em meados de outubro/20. Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão veio das menores cotações observadas para a pluma posta na Ásia, e também da desvalorização do dólar, que reduziram a paridade de exportação. Em geral, mesmo que ainda haja dificuldade em acordar preço e qualidade entre comprador e vendedor, o maior impasse está no desempenho das vendas ao longo da cadeia. Isso limita as negociações no spot e também mantém players apreensivos para realizar contratos a termo envolvendo grandes volumes. Boa parte dos cotonicultores têm se mantido afastada de novas negociações, diante do mercado baixista. As estimativas de que a nova safra seja volumosa reforçam a pressão sobre os valores domésticos.

Lício Pena, diretor executivo da AMIPA (Associação Mineira dos Produtores de Algodão), traz os destaques da primeira semana de julho no mercado do algodão. Segundo ele, os problemas econômicos na China podem influenciar no mercado futuro internacional, já que há diminuição da importação e da produção interna. Nos Estados Unidos, a sinalização de chuvas para a próxima semana e a consequente melhora da lavoura, também têm contribuído para uma oscilação das cotações

 

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