O Cepea, em parceria com a Confederação Brasileira de Agricultura e Pecuária (CNA) , realizou um levantamento sobre o PIB do Agronegócio no Brasil no primeiro trimestre de 2023. De um modo geral, houve crescimento de 0,19%, e falando do mercado das carnes, o ramo pecuário caiu 1,09%, influenciado pelas baixas observadas em todos os segmentos. No caso dos insumos, o desempenho negativo foi impactado, sobretudo, pelos menores preços das rações e dos medicamentos veterinários. Para o segmento primário pecuário, a retração decorreu do menor valor bruto da produção esperado para o ano, mesmo em um cenário de certo alívio dos custos com insumos. A queda do valor da produção refletiu os menores preços de bovinos e aves de corte, uma vez que se projeta expansão de produção para todas as atividades pecuárias acompanhadas – exceto o leite.
Na agroindústria pecuária, apesar da maior produção estimada de carnes para o ano, o PIB também foi pressionado pelo comportamento desfavorável dos preços da carne bovina e dos couros bovinos.
Vlamir Brandalizze comenta as movimentações do mercado das carnes, ressaltando a reação do bovino, que já ultrapassa as 154 mil toneladas embarcadas em junho. O número é superior ao mesmo período de 2022. Quanto às aves, a expectativa por recorde é cada vez maior, com as exportações podendo bater as 5 milhões na projeção até o fim do ano. No mercado suíno, Brandalizze pondera que, apesar do bom fluxo de negócios, os produtores aguardam melhores preços nas cotações
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