Os preços do milho reagiram no Brasil na semana passada, entre 12 e 16 de junho, interrompendo o movimento de queda que vinha sendo registrado desde março. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso veio das valorizações externas do cereal, que, por sua vez, subiram por conta de preocupações com o desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos. Desde o início de junho, o volume de chuva no Meio-Oeste norte-americano está abaixo do necessário, contexto que pode reduzir o potencial produtivo. Por enquanto, estimativas oficiais do USDA seguem indicando maior produção nos Estados Unidos, mas as condições das lavouras do país já apresentam piora. No Brasil, as projeções apontam para uma segunda safra recorde, e, inclusive, foram mais uma vez reajustadas positivamente pela Conab neste mês.
Vlamir Brandalizze faz um balanço do mercado do milho, destacando o avanço da germinação das lavouras nos Estados Unidos de maneira paralela à queda do potencial produtivo. Isso acontece já que no último levantamento do USDA, os grãos considerados bons ou excelentes tiveram queda no percentual em relação à última semana e também ao mesmo período no último ano.
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