O Ministério da Agricultura e Pecuária publicou na última quarta-feira (7) portarias com o Zoneamento Agrícola de Risco Climático para a cultura do algodão herbáceo. A portaria tem vigência para o ano-safra 23/24 e entra em vigor em 3 de julho.
O ZARC valerá para a cultura nos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Maranhão, Piauí, Acre, Rondônia, Tocantins, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina e no Distrito Federal.
O objetivo do zoneamento agrícola é identificar os municípios aptos e os períodos de semeadura com menor risco climático. O algodão necessita de condições adequadas de temperatura, umidade do solo e luminosidade para seu crescimento, desenvolvimento e boa produtividade. O déficit hídrico e o excesso de umidade no período compreendido entre 60 e 100 dias após a emergência podem induzir a queda das estruturas frutíferas e comprometer a produção, pois aproximadamente 80% das estruturas responsáveis pela produção do algodoeiro são emitidas neste período.
O zoneamento reduz, portanto, os riscos relacionados aos problemas climáticos e permite ao produtor identificar a melhor época para plantar, levando em conta a região do país, a cultura e os diferentes tipos de solos.
Destacando o mercado do algodão, Lício Pena, diretor executivo da AMIPA (Associação Mineira dos Produtores de Algodão), destaca mais uma vez a participação chinesa. A alta demanda no país elevou as importações, em especial dos Estados Unidos, que já bateram 1,6 milhão de fardos em relação à expectativa geral de embarque da pluma.
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