O mercado físico do boi gordo está operando com uma pressão de queda mais amena nos primeiros dias de junho, de acordo com levantamento feito pelo Canal Rural. Em alguns estados, a exemplo do Mato Grosso, ainda são relatadas negociações abaixo da referência média. O terceiro trimestre tende a marcar o ponto de virada no mercado do boi gordo.
Com uma oferta mais enxuta haverá maior dificuldade na composição das escalas de abate, o que por sua vez resultará em maior propensão a reajustes. O atacado volta a apresentar preços acomodados.
O ambiente de negócios volta a sugerir movimento pontual de alta durante a primeira quinzena do mês, em função da entrada dos salários na economia.
Mesmo assim, é improvável que ocorram altas robustas, considerando a posição dos estoques da indústria frigorífica, somado ao recente comportamento dos preços das proteínas concorrentes, que vem ganhando competitividade na comparação com a carne bovina, em especial com os cortes do traseiro.
A expectativa é de alta nas exportações de carne bovina durante o mês de junho, recuperando o prejuízo deixado pela queda em maio. No mesmo ritmo seguem as aves e o suíno. Segundo Vlamir Brandalizze, o frango brasileiro pode alcançar 400 mil toneladas exportadas ao final do mês, enquanto o porco, no acumulado de 2023, pode encerrar junho com mais de 500 mil toneladas embarcadas.
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