As dificuldades com o clima e a qualidade da safra, como já dito, seguem como preocupações no mercado norte-americano. Vlamir Brandalizze analisa o cenário do cereal estadunidense que apresenta, atualmente, mais de 30% das lavouras ruins ou péssimas.
Após atingir os menores valores em dois anos, o mercado do Trigo nos Estados Unidos também reagiu após acordo assinado pelo Congresso Americano para a liberação do Teto de Gastos. A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o trigo encerrou com preços acentuadamente mais altos. O mercado buscou uma recuperação após ter caído mais de 6% em maio, como traz o portal “Safras”
De acordo com agências internacionais, aparecem como fatores altistas o risco com a seca nos Estados Unidos, o melhor humor do mercado após a votação do teto da dívida nos Estados Unidos, chuvas prejudiciais na China e a lentidão nos embarques da Ucrânia.
Fontes ucranianas alegam que a Rússia estaria atrapalhando as exportações do país pelo Mar Negro. Ao mesmo tempo, as Nações Unidas trabalham para acelerar o embarque de fertilizantes russos pelo corredor, atendendo a uma demanda de Moscou e tentando diminuir as tensões entre os dois países.
Quanto aos os contratos, aqueles com entrega em julho ficaram cotados a US$ 6,10 3/4 por bushel, alta de 16,50 centavos de dólar, ou 2,77%, em relação ao fechamento anterior. Os contratos com entrega em setembro eram negociados a US$ 6,24 1/4 por bushel, ganho de 16,25 centavos, ou 2,67% em relação ao fechamento anterior.
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