Lício Pena, diretor executivo da AMIPA (Associação Mineira dos Produtores de Algodão) analisa esse que foi o maior recuo entre as commodities na 4ª semana de maio. Isso se deve, principalmente, ao impasse político nos Estados Unidos quanto ao teto de gastos, aliado às chuvas que caíram no Texas. Lício também faz um balanço do mercado pelo mundo, além de destacar o início da colheita brasileira.
Os preços do algodão em pluma vêm registrando pequenos avanços no mercado interno. Segundo colaboradores do Cepea, o suporte vem das altas nos valores externos, o que eleva a paridade de exportação e faz com que vendedores atuem no spot nacional de forma mais firme. Cotonicultores, por sua vez, dão preferência às vendas para exportação, aguardando melhores oportunidades no mercado interno. Já do lado da demanda, as altas recentes levaram muitos compradores a aumentar os valores de suas ofertas, sobretudo aqueles com necessidade urgente de renovação de estoques. Outros demandantes, contudo, ainda compram lotes de maneira pontual, seja para uso imediato e/ou reposição de estoque, devido à baixa demanda ao longo da cadeia têxtil.
De acordo com dados do MDIC, o Brasil exportou 44,1 mil tons de algodão até a terceira semana de maio/23. A média diária de embarque foi 15% inferior quando comparado a maio/22. Até o dia 26/05 foram colhidos: MS (3%); PR (10%); SP (12%); MG (8%). No Brasil há 0,30 % da safra colhida.
Já na Bolsa de Nova York, os contratos futuros para o algodão 2022/23 com referência para dezembro registraram queda de 6,2%.
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