Já o nosso colaborador, o economista Haroldo Bonfá, analista da Pharos Consultoria, comenta que o setor cafeeiro está preocupado com, além da entrada da safra nova do café, a redução do consumo da bebina em países do Hemisfério Norte, devido recessão. Isso poderá pressionar preços para baixo. Ele também fala sobre a influência do clima, nas próximas semanas, no mercado do café.
Conforme o CNC (Conselho Nacional do Café) depois de duas semanas seguidas registrando queda, os contratos futuros de café arábica em Nova York (ICE Futures US) devem apresentar uma recuperação técnica, segundo especialistas. No último dia 11 de maio o café fechou em queda de 1,59% (295 pontos) na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). O vencimento julho/23, o mais líquido, fechou a 183,00 centavos de dólar por libra-peso. Na semana a queda foi de 3% (505 pontos).
Na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), os contratos futuros de café robusta acompanharam o movimento de descida de NY. O vencimento julho/23 apresentou desvalorização de 3,55% (88 dólares), encerrando a 2.393 dólares/t. Já o ciclo semanal representou uma alta de 3,16% (U$ 78).
O dólar à vista fechou na sexta, 12 de maio, em queda pela terceira sessão seguida, com 0,27%, cotado a R$ 4,9367. A moeda americana apresentou na 2ª semana de maio uma leve desvalorização perante o real, com o acumulado de 0,14% de baixa.
No mercado físico, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informaram que as cotações do café arábica e do robusta caíram no dia 11. Os valores se situaram em R$ 1.038,55 por saca e R$ 661,56 por saca, com variação semanal negativa de 2,08% e de 0,41%, respectivamente.
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