MST diz que Política de titulação de Bolsonaro agrava problema da concentração de terras no Brasil
Segundo relato de diversos assentados rurais de Paracatu, ouvidos pelo Paracatu Rural, o título da terra significa liberdade para fazer o que quiser com a propriedade, investir em novos equipamentos, ampliar produção, e muitas outras ações econômicas, limitadas pela falta do documento, que ajudam o agricultor a produzir mais alimentos para o brasileiro, principalmente.
Em publicação feita no dia 18 de setembro de 2022, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem terra, relatou que a “Política de titulação de Bolsonaro agrava problema da concentração de terras no Brasil”, diz na manchete. Segundo o artigo “o governo de Bolsonaro, em mais de três anos na presidência, não criou nenhum assentamento e adotou uma política de ataque e criminalização do MST, retomando com força e vários recursos públicos o incentivo à concentração de terras no país e buscando ampliar o domínio do latifúndio improdutivo, consolidado pela Lei de Terras de 1850, com a criação do programa Titula Brasil.”
Ainda segundo o artigo “O objetivo deste programa é privatizar os assentamentos e acabar com as políticas de Reforma Agrária no país”.
Segundo o INCRA, o Programa Titula Brasil foi criado para apoiar a titulação de assentamentos e de áreas públicas rurais da União e do Incra passíveis de regularização por meio de parcerias com os municípios. E conforme publicação no site oficial do Governo Federal o Incra alcançou a marca de 404.993 documentos de titulação expedidos para famílias no campo. O número se refere ao período entre janeiro de 2019 e agosto de 2022, em assentamentos da reforma agrária e áreas públicas passíveis de regularização fundiária.
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