24-01 - leite a pasto
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É sustentável produzir leite à pasto? Vantagens e limitações do sistema – episódio 01

É sustentável produzir leite à pasto? Vantagens e limitações do sistema – episódio 01

A Milkpoint realizou um podcast sobre a sustentabilidade de se produzir leite a pasto, vantagens e limitações do sistema. Durante a prosa, os especialistas Daniel Barreta, Zootecnista e mestre em Zootecnia pela Universidade do Estado de Santa Catarina e Rodger Douglas, Sócio-diretor da Agropecuária Sete Copas, localizada em Jaborandi/BA falaram sobre a lucratividade do sistema a pasto e Rodger disse que é possível sim ganhar dinheiro com essa produção.

Embora exista uma tendência de confinar os animais em sistemas de compost barn ou freestall, a produção de leite à pasto ainda é predominante no Brasil. 

O suprimento adequado de leite para atender a grande demanda do mercado no Brasil depende da modernização da atividade produtiva, com o aperfeiçoamento dos sistemas de produção. Considerando que a alimentação de vacas responde por 40 a 60% dos custos de produção do leite, os produtores devem buscar técnicas de produção de forragens e sistemas de alimentação mais eficientes no uso de energia, que demandem menos mão-de-obra e investimentos. O desempenho da produção de leite depende fundamentalmente do uso de tecnologias, adequadas, que nos sistemas modernos de produção, passam, obrigatoriamente, pelo aumento da produção por unidade animal e por unidade de área, destacando-se os sistemas baseados exclusivamente em pastagens. As pastagens representam uma das formas mais econômicas de alimentação de vacas de leite, podendo contribuir com até 100% dos custos envolvidos na alimentação. 

No entanto, é essencial que se utilizem forrageiras de alto potencial de produção, com irrigação no período seco, aumentando a produção por área e mantendo estável a oferta de alimentos para o rebanho ao longo do ano. A ênfase no uso de forrageiras de alto potencial produtivo em pastejo, na produção de leite, tem sido dada não apenas em função da economia na aquisição de concentrado, ou pela redução de mão-de-obra na atividade, mas também pelo fato de o animal devolver ao solo parte dos nutrientes utilizados pela pastagem, através das fezes e urina, tendo como resultado uma produção com menor impacto negativo sobre o meio ambiente do que os sistemas confinados.

 

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