Safra do MILHO com boas condições na maior parte do Brasil

EUA finaliza colheita do milho e traz calmaria ao setor, também influenciado pela nova cepa do coronavírus afetou commoditys, como explica Vlamir Brandalizze. China tem atuado pouco no mercado, mas demanda interna deve crescer. Maior parte do Brasil tem condições boas para safra, mas parte das lavouras no Sul já foram comprometidas. Apenas poucos negócios de pequenos consumidores são realizados no momento, tendo uma calmaria típica de final de ano.

Atualmente, os preços do milho seguem estáveis no mercado interno, devido a movimentação aquecida das importações e o ritmo mais acelerado das exportações. De acordo com as incertezas globais no momento, a previsão é de valorização dos preços nos próximos dias. O

clima será um dos fatores responsáveis por essa possível valorização, beneficiando as lavouras da safra 2021/22 e elevando assim as perspectivas de maior produtividade.

A Grão Direto questionou aos usuários da plataforma digital como estão as expectativas em relação aos preços do MILHO e tiveram a seguinte resposta:

85% dos produtores apostam na estabilidade ou aumento das cotações do milho, indicando que poderá ocorrer valorização nos preços da commodity para as próximas semanas. No entanto, 15% apostam no recuo das cotações, simbolizando uma desvalorização no mercado.

Quanto aos compradores, 57% deles afirmam que o preço do milho não sofrerá alterações ou haverá uma valorização. Enquanto para 43% deles, o preço do grão poderá recuar no mercado.

Com opinião bem dividida, os compradores poderão também reduzir as ofertas de compras de milho.

Segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), para o novo ciclo do milho é esperado uma produção de 116,3 milhões de toneladas, diante de um aumento de 28% na produtividade das lavouras. O consumo aguardado para esta nova temporada é o mesmo da anterior, com 73,7 milhões de toneladas.

Já as importações de milho devem cair 61% para a nova safra e ficar em apenas 900 mil toneladas. Essa redução se dá diante da expectativa de aumento da disponibilidade do cereal no mercado nacional em 2022. Do lado das exportações, a publicação aponta 39 milhões de toneladas embarcadas até o momento.

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