TRIGO brasileiro é exportado e, moinhos com capital de giro curto, terão que importar posteriormente
Sobre o mercado do trigo, Vlamir Brandalizze diz que segue firme. Trigo brasileiro está indo para exportação e depois terá que importar, já que moinhos tem capital de giro curto e não conseguem comprar grande volume da safra. Colheita, com excelentes lavouras, deve começar a andar nos próximos dias.
As altas produtividades de trigo no Cerrado podem levar o Brasil, nos próximos anos, a ser autossuficiente na produção do grão. E isso se deve, em grande parte, ao cultivo em dois sistemas de produção: trigo irrigado e trigo de safrinha na região. A cultivar de trigo irrigado BRS 264, desenvolvida pela Embrapa e que ocupa 70% da área cultivada com trigo na região, bateu novamente o recorde mundial de produtividade diária: 9.630 kg/ha, isto é 80,9 kg/ha/dia, ou 160,5 sc/ha, colhidos pelo produtor Paulo Bonato, de Cristalina (GO).
O produtor já era o recordista mundial de produção de trigo por hectare/dia. Em setembro de 2020, ele colheu 8.544 kg/ha, isto é 74,9 kg/ha/dia, ou 142,4 sc/ha de grãos da cultivar BRS 264 em uma área de 50,8 hectares sob pivô central de irrigação.
“Acreditávamos mesmo que ele poderia aumentar essa produtividade. Para isso, foram feitos ajustes no manejo durante o ciclo da cultura. O potencial dessa cultivar é impressionante em termos de produtividade e precocidade”, comemorou o pesquisador da Embrapa Cerrados, Júlio Albrecht.
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