Mercado do CAFÉ tem forte alta pegando carona nos ganhos do petróleo
O agente autônomo de investimentos, João Santaella Neto, Joãozinho Grafista, diz que o mercado teve forte alta pegando carona nos ganhos do petróleo. Além disso, a vacinação do covid-19 tem influenciado o mercado internacional, pois surgem notícias que cafeterias e restaurantes voltam a abrir e demanda cresce.
A safra de café em 2021 será menor que a de 2020. Esse fato é explicado pelo fenômeno da bienalidade, quando, após um ano de produtividade elevada, a expectativa é de diminuição nos números da safra seguinte.
Em anos assim, a recomendação de especialistas é para que os cafeicultores intensifiquem, ainda mais, os tratos culturais e cuidados visando à qualidade final do produto. “Uma safra menor, mas com uma qualidade melhor, pode refletir em ganhos para o produtor”, pondera o pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) Gladyston Carvalho. A instituição mineira de pesquisa é vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).
Neste ano, o fator climático também tem preocupado os produtores de diferentes regiões em Minas Gerais. Entretanto, no mês de fevereiro, as chuvas elevaram as expectativas por uma boa formação e desenvolvimento dos grãos. “As chuvas no fim do ano passado não foram muito boas, mas em fevereiro já choveu bastante e as lavouras estão se recuperando bem. A gente tem visto no campo, onde acompanhamos experimentos, que os produtores estão cuidando bem da lavoura. A depender do clima durante a colheita, podemos ter cafés com qualidade muito elevada”, acrescenta Carvalho.
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