Quais são os benefícios da produção do Maracujá-doce BRS Mel do Cerrado
Maracujá BRS Mel do Cerrado

Retrospectiva 2020 – Benefícios da Produção do Maracujá doce BRS Mel do Cerrado

Benefícios da Produção do Maracujá doce BRS Mel do Cerrado

Retrospectiva 2020 – Junho

Episódio 02 (último)

A cultivar de maracujá-doce BRS Mel do Cerrado é uma nova opção para os fruticultores. Trata-se da primeira cultivar da espécie Passiflora alata Curtis destinada ao mercado de frutas especiais de alto valor agregado. É uma boa opção para fruticultores altamente tecnificados e para cultivo em estufa, onde pode-se obter frutos de alta qualidade física e química com alto valor no mercado.

É também uma boa opção para pequenos produtores e para a agricultura praticada em sítios, chácaras e ambiente urbano.

As principais características desta cultivar trabalhadas no melhoramento genético são: alta produtividade, qualidade física e química de frutos, e maior nível de resistência a doenças foliares. Sua flor exuberante, vermelho-arroxeada e com longas fímbrias multibandeadas evidenciam também o seu potencial ornamental para paisagismo de grandes áreas como muros e pérgulas. Os frutos, quando maduros, tem coloração de casca amarela. A massa dos frutos varia de 120 a 300 gramas (média de 200 g), com polpa amarelo alaranjada, com teor de sólidos solúveis muito alto. Além da polpa e sementes, a casca também é comestível, podendo ser utilizada para fazer salada, compotas, entre outras receitas.

Em testes com diferentes perfis de produtores e sistemas de produção, nas condições do Distrito Federal, a BRS Mel do Cerrado produziu de 15 a 25 toneladas por hectare, em polinização aberta, com potencial para alcançar mais de 30 toneladas em plantio em estufa.

Segundo o pesquisador da Embrapa, Fábio Faleiro, a expectativa é de que as cultivares desenvolvidas a partir das diferentes espécies de maracujá possam diversificar os sistemas de produção, para oferecer novas opções de geração de emprego e renda, melhorar a qualidade de vida dos produtores e proporcionar aos consumidores produtos derivados de uma biodiversidade essencialmente brasileira.

O pesquisador disse durante entrevista à jornalista Juliana Freire, no Conexão Ciência, que o maracujá-doce pode ser produzido por produtores pequenos, médios e grandes.

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