Mercado do FEIJÃO – 16 – 12 – 2020
Colheitas do FEIJÃO confirmam perdas em várias regiões e produtores tentam segurar produto devido a fraca demanda
De acordo com Ibrafe (Instituto Brasileiro do Feijão e dos Pulses), Produtores que são acostumados a plantar a cultura de feijão na primeira safra sofreram com a estiagem do mês de setembro; em contrapartida, o preço da saca de feijão é positivo.
O município de Prudentópolis (Paraná) tem o feijão como uma das principais culturas no campo. Para a safra 2020/2021, a estimativa é que a cultura tenha uma área de 9 mil hectares – na região de Guarapuava, serão cerca de 15 mil hectares. De acordo com dados da Cooperativa da cidade, aproximadamente 30% dessa produção já foi colhida. Em entrevista ao CORREIO, o engenheiro agrônomo Ezequiel Bobato, da Camp, relata que a média da produtividade está em 1,6 mil kg/ha, enquanto deveria estar em 2 mil kg/ha. “A qualidade do grão está boa. Os preços estão entre R$ 325 a R$ 340 a saca”, acrescenta. De acordo com o técnico do Departamento de Economia Rural (Deral), Dirlei Antonio Manfio, que atua no Núcleo Regional da Secretaria de Abastecimento e Agricultura do Paraná (Seab), essa tendência pode estar relacionada a fatores além do preço inconstante. Segundo Vlamir Brandalizze, as colheitas do feijão confirmam perdas em várias regiões e produtores tentam segurar produto pois a demanda está fraca.
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